O movimento em prol à instalação da Universidade Estadual de Mato Grosso (Unemat) em Rondonópolis têm recebido o apoio de diversas entidades e clubes de serviços locais. Até agora já garantiram apoio ao movimento a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), a subseção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Igreja Católica, Igreja Assembléia de Deus, Rotary Club de Rondonópolis e União Rondonopolitana de Associações de Moradores de Bairros (Uramb).
Os coordenadores do movimento, José Olavo Pio e Thiago Silva, informaram ao Jornal A TRIBUNA que o trabalho de visitação às principais entidades e clubes de serviços da cidade continua, a fim de promover o fortalecimento da causa. Eles externaram que ainda vão ser procurados o Sindicato Rural de Rondonópolis, a Associação Comercial, Industrial e Empresarial (ACIR), a Câmara Municipal, os clubes de Lions, demais clubes de Rotary, entre outros.
Além da busca de apoio, o movimento em prol à Unemat no município segue com a coleta de assinaturas para composição de um abaixo-assinado. Neste domingo (24/07), os membros do movimento vão realizar um ato público para coleta de assinaturas na feira da Vila Operária. A intenção é coletar 10 mil assinaturas pela instalação da universidade no município, com solenidade de entrega do abaixo-assinado ao governador Silval Barbosa prevista para o próximo dia 05 de agosto.
Os envolvidos no movimento externam que a receptividade da população tem sido muito boa, porque ela sente a necessidade de maior estruturação do ensino superior da cidade. Thiago Silva observa que, de acordo com levantamento, cerca de 30% da população é formada por jovens entre 15 e 29 anos de idade, sendo que nem 15% deles têm acesso ao ensino superior. “A cidade está crescendo, estão vindo novas empresas e vemos a necessidade de termos mais cursos superiores”, avalia, lembrando que, até então, grande parte desses cursos era de licenciatura.
Conforme José Olavo, a campanha em prol da vinda da Unemat tem ganho um peso tão grande que motiva a sociedade a se envolver e participar. “A sociedade de Rondonópolis tem apoiado essa causa”, observa. “O jovem da cidade se vê encurralado: ou vai para fora estudar ou fica aqui, faz um curso que não gosta e fica frustrado”, acrescenta, exemplificando as limitações do setor.
Fonte: Jornal A Tribuna – 23/07/11