As articulações realizadas pelo Movimento Pró-Instalação da Unemat, em Rondonópolis, podem culminar na vinda de três cursos para a cidade antes mesmo do Governo Estadual construir um campus no município.
No dia 02 de abril a Comissão Pró-Unemat esteve reunida com o deputado federal Carlos Bezerra e a deputada estadual licenciada e secretária Estadual de Turismo Teté Bezerra, onde o deputado diz que esteve reunido com o governador Silval Barbosa e com o reitor da Unemat, Adriano Silva, para discutir a implantação de 3 cursos até o primeiro semestre de 2013.
O reitor da Unemat já apresentou a planilha de custo aos deputados de Rondonópolis e o próximo passo é trabalhar a realocação de alguns cursos na região, pois em algumas cidades alguns cursos estão saturados e já para Rondonópolis seria interessante a vinda destes cursos, como o de Jornalismo, em Alto Araguaia.
O objetivo da Unemat, agora, é implantar outros cursos em Alto Araguaia para em seguida remanejar o curso de Jornalismo para Rondonópolis e trabalhar a implantação de cursos como Arquitetura, Engenharia de Alimentos, Engenharia de Produção e Engenharia Civil, conforme solicitação do Movimento Unemat Já.
Acredito que em razão da região de Rondonópolis ser responsável por mais de 20% do PIB de MT, perdendo apenas para região de Cuiabá/Várzea Grande no qual o PIB é de 24% do PIB do Estado, é mais do que justo que a segunda cidade mato-grossense, que mais contribui pelo crescimento do Estado, receba o mais urgente possível o campus da Unemat.
Quanto aos números da planilha de custos apresentados pelo reitor, acredito que estes podem ser reduzidos, pois da mesma forma que é feito em outros municípios, a Prefeitura de Rondonópolis pode realizar um convênio para cedência de infraestrutura e pessoal.
Ainda segundo o coordenador do movimento pela Unemat em Rondonópolis Thiago Silva a calsse política precisa defender que os impostos arrecadados na região devem ser aplicados em nossa cidade, pois estamos entre os maiores contribuintes de impostos (ICMS, IPVA, etc) do Estado e a nossa riqueza está sendo realocada para o progresso de outras regiões.