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Vereador quer explicações sobre valores cobrados por guincho e pátio de apreensões

publicado em 21 de janeiro de 2015

O vereador Thiago Silva (PMDB) protocolou esta semana um pedido de informações sobre os valores cobrados pelo serviço de guincho e pela estadia de veículos no pátio de apreensões, que são terceirizados e foram instalados recentemente na cidade. O pedido é direcionado à Secretaria de Transporte e Trânsito (Setrat), com cópias para a Secretaria de Administração, e requer cópias de toda a licitação para a contratação da empresa de guincho e da administração do pátio de apreensão de veículos.
“O que nós queremos saber é como se chegou aos valores praticados para os serviços de guincho e de estadia no pátio de apreensões, que são exorbitantes, principalmente para as motos. Temos sido muito cobrados pelas pessoas na rua, que estão apreensivas com o surgimento dessa verdadeira ‘indústria’ das apreensões”, disse o vereador.
De acordo com Silva, assim que tiver as informações sobre os valores praticados em mãos, ele pretende comparar com os cobrados em outras cidades e, se concluir que for o caso, irá pedir a revisão desses valores. “Não sou contra o sistema, mas tenho a preocupação de que isso se torne uma ‘indústria’ e penalize principalmente o trabalhador. Por isso, quero saber qual foi o órgão que determinou os preços e quais os critérios utilizados para se chegar a esses valores”, completou o vereador.
Thiago Silva diz que também pretende questionar o por que dos projetos que instituem o guincho e o pátio de apreensões terceirizados não terem passado pela Câmara, para serem conhecidos e debatidos pelos vereadores e nem pelo Conselho Municipal de Trânsito da cidade, órgão de caráter consultivo e deliberativo, com participação da Câmara, prefeitura e representantes da sociedade organizada. “O que já sabemos é que os preços praticados aqui estão bem acima dos valores cobrados em outros municípios semelhantes, o que tem gerado uma apreensão muito grande nas pessoas. Agora, queremos abrir uma discussão a respeito e tornar essa situação mais transparente para a sociedade”, concluiu.
O pedido de informações do vereador ainda será votado em plenário antes de ser enviado à prefeitura.

Matéria publicada no Jornal A Tribuna – 21/01/15

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