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Projeto Judô Civil leva arte marcial a crianças e adolescentes em Rondonópolis

publicado em 16 de junho de 2016

Fabio Eduardo Moussalem: investigador da Polícia Civil e autor do Projeto – Foto: Deivid Rodrigues/A TRIBUNA

Fabio Eduardo Moussalem: investigador da
Polícia Civil e autor do Projeto – Foto: Deivid Rodrigues/A TRIBUNA

Unindo cidadania, esporte e lazer, o projeto social “Judô Civil” foi lançado, neste final de semana, para atender crianças e adolescentes em vulnerabilidade social com idade entre três e 13 anos, na cidade de Rondonópolis.

A iniciativa é do investigador de polícia Fábio Eduardo Moussalem, 35 anos, praticante de judô há duas décadas, e que vê na arte marcial uma ferramenta real de transformação social. “É uma atividade que ensina lições de disciplina, controle, respeito à família e ao próximo, práticas que estão se perdendo nos últimos tempos em nossa sociedade”, afirma.

O projeto nasceu de uma parceria com a Associação de Judô e Cultura Física de Rondonópolis, e conta até o momento com cerca de 140 crianças e adolescentes. As vagas ainda estão abertas, mas são limitadas para garantir a qualidade do aprendizado.

A ação também busca desmitificar o estereótipo do policial como um agente truculento e distante da sociedade, e mostrá-lo como um parceiro na construção de uma sociedade pacífica. “A ideia é mostrar uma Polícia Civil mais próxima da comunidade”.

Fases

A primeira etapa ocorreu no sábado (11.06) com a entrega de cartilhas didáticas. A segunda etapa será realizada no dia 02 de julho, com explanação dos projetos sociais desenvolvidos pela Polícia Judiciária Civil, como o De Cara Limpa Contra as Drogas e De Bem Com a Vida, além de entrega de doces. A terceira fase está prevista para ocorrer no dia 13 de agosto, quando haverá debate com os pais dos alunos.

Proximidade familiar

A cada trimestre haverá reunião com os pais sobre o andamento das aulas dos filhos. “Esse acompanhamento é importante porque traz a família para junto do projeto. Esta integração é fundamental para a mudança de vida que queremos promover”, explica o investigador.

O projeto está em busca de parceiros para expandir as atividades e futuramente criar células em outros bairros de Rondonópolis. “O combate à criminalidade não é efetivo se analisado exclusivamente de forma repressiva”, defende o policial civil.

Visão de futuro

“O enfrentamento às causas que levam os adolescentes ao crime é primordial. Busco que os alunos entendam que a disciplina que o esporte passa é algo que faz a diferença em sua vida. Eles aprendem a enxergar a oportunidade de transformação através do esporte, e os tornar mais determinados para não serem arrebanhados pelo tráfico ou outras práticas ilícitas”, destaca Fábio Moussalem.

As aulas ocorrem três vezes por semana, às segundas, quartas e sextas-feiras, das 18h15 às 20h, no Centro de Treinamento Minoru Arimoto, bairro Jardim do Sol, região do Monte Líbano, em Rondonópolis.

Fonte: A Tribuna Rondonópolis

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