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Veto da venda de peixe é derrubado

publicado em 9 de maio de 2019

O deputado estadual Thiago Silva (MDB) foi um dos parlamentares que alertaram à Mesa Diretora da Assembleia da necessidade da derrubada do veto do governo do estado à proposta dos deputados Eduardo Botelho, Max Russi e Valdir Barranco,  que amplia para dois anos o prazo para que o pescadores possam vender pescado apenas para os frigoríficos e não da forma direta ao consumidor.

O alerta de Thiago Silva deu resultado e o veto foi colocado em votação e derrubado na sessão ordinária da Assembleia nesta quarta-feira (7).  O parlamentar explicou que a proposta dos deputados era importante para dar condições de trabalho aos pescadores de Mato Grosso. “Está claro que, se o veto fosse mantido, não haveria a mínima condição para o pescador do nosso estado. Recebi ligações do Deni (Adeir Mesquita, líder comunitário), da Boa Vista, e do ex-vereador de Rondonópolis, Fulô, que me explicaram a situação ”, disse o parlamentar.

O deputado explica que distritos pequenos, como é o caso da Boa Vista, na região de Rondonópolis, e até a Baixada Cuiabana, seriam prejudicados. “Somente os grandes investidores em piscicultura conseguiriam vender o peixe e obter lucro, pois têm estrutura para atender os frigoríficos”, lembrou. O chamamento de Thiago Silva teve o apoio da presidenta em exercício da ALMT, Janaina Riva, e dos demais parlamentares que também declararam apoio à derrubada do veto .

Caso o veto não fosse derrubado, os pescadores estariam proibidos de vender peixe sem que o produto passasse por um frigorifico e isso, no momento, acarretaria em um aumento do preço no produto final, praticamente inviabilizando a venda.

Com esse novo prazo, o deputado acredita que os pescadores poderão se organizar em associações e cooperativas, por exemplo, para atender a proposta. “Na verdade, temos que ajudar a diversificar a nossa economia, e a piscicultura já é uma alternativa, porém é preciso buscar soluções para os pequenos terem condições de construir os abatedouros, e gerar emprego e renda”, disse.

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