O deputado Thiago Silva (MDB) entregou, ontem (25), ao secretário chefe da Casa Civil, Mauro Carvalho, um documento elaborado pela Comissão de Educação, Ciência, Tecnologia, Cultrura e Desporto da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, que pede ao Governo do Estado que reavalie a proposta feita aos servidores da educação que estão em greve desde o dia 27 de maio.
O documento é resultado de uma iniciativa apresentada na audiência pública, proposta pela Comissão de Educação, realizada na semana passada. “Estamos trabalhando para buscar um acordo; sabemos da situação do governo e das necessidades da categoria”, disse o parlamentar.
Na carta, assinada pela Comissão de Educação, um dos pedidos é que seja revisto o procedimento administrativo de corte de ponto dos servidores, que aderiram a greve; o mesmo documento pede que seja estabelecido um cronograma emergencial para a convocação e posse dos aprovados em cadastro de reserva/classificados para preenchimento das vagas livres nas unidades escolares do estado.
A Comissão ainda defende no texto apresentado a necessidade de um cronograma para restauração das estruturas físicas das escolas que se encontram deterioradas e sem condições mínimas de uso, aquisição dos equipamentos pedagógicos, mobiliários e tecnológicos; além de cronograma de melhoria das estruturas das unidades quilombolas do campo, indígenas e da Escola Plena, ampliando sua capacidade de atendimento, bem como, que apresente um planejamento que contemple a Escola Plena para todos os estudantes do Estado.
Na questão financeira o documento pede o cumprimento das Leis do RGA e do poder de dobra da categoria, mas faz uma sugestão ao Governo para que apresente uma nova proposta para a categoria dentro das condições reais, balizando-se pelo comportamento da receita dos últimos quadrimestres. “Defendo uma proposta atrelada ao crescimento da receita”, disse Thiago.
O parlamentar ainda lembrou que parte das propostas na carta está sendo atendida pelo Governo. Ele cita o exemplo de algumas obras que já começaram como o caso da escola Emanuel Pinheiro de Rondonópolis e também o fato de que já houve o anúncio da convocação dos concursados no mês de julho.